Alegria, fruto do Espírito; inveja,
hábito da velha natureza
1° Trimestre de 2017
I-INTRODUÇÃOII-ALEGRIA,
FELICIDADE INTERIOR
III-INVEJA, O DESGOSTO PELA FELICIDADE ALHEIA
IV-A ALEGRIA DO ESPÍRITO É PARA SER VIVIDA
Prezado professor, já
estudamos a respeito do que são as obras da carne e o fruto do Espírito, o
propósito do fruto do Espírito e o perigo das obras da carne. A partir da lição
do próximo domingo, estudaremos de modo mais específico um aspecto do fruto do Espírito
em oposição as obras da carne.
Na lição do dia 22
temos duas palavras-chave: alegria e inveja. É importante que você e seus
alunos conheçam a definição destes vocábulos para que tenham uma compreensão
melhor da lição. No hebraico a palavra alegria é sãmah e segundo o dicionário Vine1, significa uma
emoção espontânea ou felicidade extrema. No grego a palavra é euphrainõ e significa estar feliz, regozijar-se,
tornar-se alegre. É importante ressaltar que esta felicidade não é uma emoção
passageira, resultado de um aumento de salário, uma premiação, a compra da casa
própria, a posse de bens materiais ou do uso de alguma medicação. Essa alegria
é produzida pelo Espírito Santo em nosso interior e vem diretamente de Deus,
pois somente Ele é a fonte e a origem do verdadeiro contentamento. Vivemos em
uma sociedade materialista e consumista, onde as pessoas associam alegria e
bem-estar a compra de bens. Quando não se é possível (em tempos de crise
econômica) comprar ou esse ato já não proporciona “felicidade”, muitos partem
para o uso (indevido) dos remédios. Na década de 80 surgiu um medicamento
chamado “prozac”. Ele foi considerado a pílula da felicidade. Logo depois veio
à “fluoxetina” com a promessa de ajudar as pessoas a se sentirem alegres e
motivadas. Sabemos que algumas pessoas, em especial as que sofrem de depressão,
até precisam fazer uso desse tipo de medicação, mas não podemos nos deixar
enganar: droga alguma é capaz de nos fazer realmente felizes. Nossa alegria vem
de dentro para fora e é resultado da nossa comunhão com Deus, mediante a sua
infinita graça. Jesus declarou que no mundo teríamos aflições (tristezas) (Jo
16.33), mas Ele também prometeu que daria uma alegria permanente aos súditos do
Reino e que essa alegria não seria circunstancial.
O texto utilizado
na Leitura Bíblica em Classe da lição (Jo 16.20-24) é
parte de um diálogo entre Jesus e seus discípulos. Parece que a fala do Mestre
nos versículos 17 e 18 deixam os discípulos confusos. Então, Jesus explica que
ao presenciar a sua morte, eles ficariam tristes e desolados enquanto o
mundo (os pecadores sobre o engano de Satanás) se alegraria. Mas, a tristeza
dos discípulos seria momentânea e iria durar somente até a sua ressurreição,
que ocorreu no terceiro dia. Nos versículos 21 e 22 Jesus se utiliza de uma
ilustração, bem conhecida de todos, a respeito de dor e alegria para que não
houvesse mais dúvidas a respeito do que estava sendo ensinando. Continuando com
o diálogo e ensino, nos versículos 23 e 24, o Mestre instrui a respeito do orar
em seu nome ao Pai. Os discípulos ainda não tinham ouvido nada a esse respeito,
e nem mesmo orado a Deus em nome do Filho. Jesus esclarece que as orações em
seu nome seriam ouvidas e atendidas: “tudo o que pedirdes em meu nome”.
Contudo, segundo o Comentário Bíblico Pentecostal1, ‘“tudo” não é um
cheque em branco. Jesus está exortando-os a pedir o Espírito; é Ele quem trará
alegria. Jesus dará o Espírito, e eles o receberão”.
Em oposição à alegria
do Espírito, veremos a inveja, ou seja, a tristeza, a dor, diante do sucesso e
dos bens que o próximo possui. O invejoso deseja intensamente possuir o que o
outro tem. Ele também fica pesaroso diante da felicidade de outrem. Tem pessoas
que até choram com a dor do outro, mas se incomodam com a felicidade alheia.
Como você se sente diante das conquistas e alegria do próximo?
Atualmente, as redes
sociais têm ajudado a disseminar a inveja. Uma pesquisa recente, realizada por
uma empresa russa de segurança digital, comprova que as redes sociais não
somente aproxima as pessoas, mas também promovem a inveja e a tristeza. Pois,
nas redes sociais, todos estão sempre felizes, arrumados, bem vestidos, em
lugares especiais, etc. Os “amigos” virtuais, ainda que inconscientemente, ao
verem as imagens passam a acreditar que suas vidas são ruins e querem ter o que
o outro tem (cobiça, inveja). É claro que ninguém vai postar fotos limpando a
casa, chorando, deprimido, ou seja, suas lutas e dores, o que passa a ideia de
que vidas dos outros é o que diríamos “um mar de rosas”. Também tem aqueles que
gostam de ostentar, exibir seus bens, pois segundo eles gera prestigio e mais
ascensão social, porém essas pessoas estão de alguma forma contribuindo para o
aumento da cobiça e da inveja. Por isso, temos visto tantas pessoas
emocionalmente e espiritualmente doentes.
A Palavra de Deus
recomenda que sejamos cheios do Espírito Santo para que não venhamos dar lugar
as obras da carne (Gl 5.16). Sabemos que a inveja procede da nossa velha
natureza pecaminosa. Precisamos nos encher constantemente do Espírito Santo
para que possamos ter uma vida santa e justa, livre do pecado. Deus nos chamou
para uma vida de santidade e pureza, por isso cuidado com o grave pecado que
não deveria jamais encontrar lugar no coração dos crentes: a inveja. A Bíblia
declara que os que cometem tais coisas, se não se arrependerem, “não herdarão o
Reino de Deus” (Gl 5.21).
SUGESTÃO DIDÁTICA:
Faça no quadro o esquema abaixo.
Utilize-o para mostrar o que é a verdadeira alegria e a sua origem. Discuta com
os alunos os tópicos.
1. Salvação
|
2. Atos poderosos de Deus.
|
3. Espírito Santo.
|
4. A presença de Deus.
|
5. A bênção de Deus.
|
1 Dicionário Vine: O significado
exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14.ed.Rio
de Janeiro: 2011, pp. 33, 385
2 Comentário
Bíblico Pentecostal. Vol I. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 591.
Por Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições
Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode
contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de
Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é
importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua
tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não
se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu
estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo
das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação,
estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com
o objetivo de ajudá-lo.
Fonte: http://licoesbiblicas.com.br/index.php/2014-11-13-19-35-17/subsidios/lb-adultos/504-licao-26.html
0 comentários:
Postar um comentário
Mural de Comentários