Paciência:
Evitando as Dissensões
1° Trimestre de
2017
INTRODUÇÃO
I-PACIÊNCIA, ATO DE RESISTÊNCIA À ANSIEDADE
II-DISSENSÕES, RESULTADO DA IMPACIÊNCIA
III-PACIÊNCIA, PROVA DE ESPIRITUALIDADE E MATURIDADE CRISTÃ
II-DISSENSÕES, RESULTADO DA IMPACIÊNCIA
III-PACIÊNCIA, PROVA DE ESPIRITUALIDADE E MATURIDADE CRISTÃ
CONCLUSÃO
Na lição do dia 5 de fevereiro, teremos duas
palavras-chave: Paciência e dissensões. Dois vocábulos antagônicos que vão nos
ajudar a compreender que a paciência, fruto do Espírito, é um antídoto contra a
ansiedade e as dissensões. Vivemos em uma sociedade imediatista, onde as
pessoas parecem desconhecer o significado da palavra esperar, tornando-se
imediatistas e impacientes. A impaciência produz a ansiedade, um
sentimento prejudicial à saúde física, mental e espiritual. Este sentimento é
tão nefasto que Jesus no célebre Sermão do Monte, fez um alerta aos seus
discípulos a respeito do andar ansioso, preocupado, temeroso. O Mestre ensinou
que aqueles que desejam fazer parte do seu Reino, precisam crer que o Pai
proverá a sua subsistência. Ele explicou que a falta de fé dos súditos levaria
as pessoas a um estilo de vida doentio, obcecado pela provisão. É justamente o
que temos visto atualmente. Pessoas estressadas, pois estão obcecadas pelo seu
sustento e contaminadas por um estilo de vida consumista. Vivemos em um mundo
conturbado, imediatista, onde alguns crentes já não querem ser mais ser conduzidos
por Deus. Todos querem ser protagonista e conduzir a sua história da maneira
que acham ser a melhor. É aí que adoecemos e a ansiedade vira uma patologia
chamada de TAG, Transtorno da Ansiedade Generalizada. Para alguns o importante
é somente o hoje, o agora. Talvez, por isso, os consultórios dos psiquiatras
estejam sempre tão repletos de pacientes. A indústria farmacêutica também
tem lucrado com a venda de medicamento para o controle da ansiedade.
A ansiedade está no centro das pesquisas dos principais institutos e universidades que investigam as doenças da mente. Os primeiros resultados indicam que ela tem impacto muito maior do que se pensava. A convivência prolongada com a ansiedade afeta várias áreas da vida, como mostra um levantamento da Associação Americana de Desordens Ansiosas. Dos voluntários entrevistados, 87% disseram que ela prejudica muito as relações pessoais. Outros 75% afirmaram que interfere na habilidade de cumprir as atividades diárias.1
Segundo o pastor Hernandez Dias Lopes “a ansiedade
nos leva a crer que a vida é feita só daquilo que comemos e vestimos.” O livro
de Êxodo nos ensina importantes lições a respeito da ansiedade, confiança em
Deus e dissensões. A narrativa da história dos hebreus, suas vitórias e seus
fracassos nos faz compreender que não precisamos andar ansiosos, pois temos um
Deus que tem o controle da história e que trabalha em nosso favor.
Por isso, indico a leitura do livro de Êxodo para os impacientes e ansiosos.
Imagina um povo que teve que esperar 400 anos até que o Senhor levantasse um
líder e os tirasse do Egito. Moisés, o homem escolhido para ser o
libertador, também teve que passar por um período de treinamento que durou
cerca de 40 anos. Porque esperar tanto tempo assim? Afinal a vida não é
curta? Os hebreus, assim como Moisés precisavam confiar na provisão de Deus e
matar a “semente maligna” da “impaciência” e “ansiedade”, antes de
experimentar o favor do Senhor.
Temos um Deus que livra, cuida e opera milagres extraordinários em favor daqueles que nEle confiam. A cada página do livro de Êxodo podemos ver um Deus misericordioso, piedoso, que cura as enfermidades do corpo, da alma e do espírito (Êx 15.26) e que não deixa faltar o pão, o alimento cotidiano (mesmo no deserto). Vemos também o quanto os israelitas eram imediatistas e murmurador, pois, assim como nós, precisavam de tratamento e cura, pois os anos de escravidão devem ter deixado feridas e marcas no corpo e na alma.
A impaciência é sempre perigosa, pois nos leva agir de modo precipitado, a falar em demasia, a murmurar e a tomar decisões, atitudes erradas. Certa vez, depois de caminhar por três dias no deserto, todos estavam sedentos, mas não havia água e quando encontram um local com água, não puderam beber, pois as águas eram amargas (Êx 15.23). Qual é a sua reação diante das adversidades? Você é impaciente? Descontentes, os hebreus reclamaram e brigaram com Moisés, todavia eles não estavam brigando com Moisés, mas com o próprio Todo-Poderoso que os havia libertado da escravidão. Como evitar a impaciência e as dissensões? Mantendo viva a chama da fé e procurando ser cheio do Espírito Santo. A fé nos faz ver o impossível, pois é “o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1) e o Espírito Santo nos ajuda a sermos pacientes e a fugirmos das dissensões.
Temos um Deus que livra, cuida e opera milagres extraordinários em favor daqueles que nEle confiam. A cada página do livro de Êxodo podemos ver um Deus misericordioso, piedoso, que cura as enfermidades do corpo, da alma e do espírito (Êx 15.26) e que não deixa faltar o pão, o alimento cotidiano (mesmo no deserto). Vemos também o quanto os israelitas eram imediatistas e murmurador, pois, assim como nós, precisavam de tratamento e cura, pois os anos de escravidão devem ter deixado feridas e marcas no corpo e na alma.
A impaciência é sempre perigosa, pois nos leva agir de modo precipitado, a falar em demasia, a murmurar e a tomar decisões, atitudes erradas. Certa vez, depois de caminhar por três dias no deserto, todos estavam sedentos, mas não havia água e quando encontram um local com água, não puderam beber, pois as águas eram amargas (Êx 15.23). Qual é a sua reação diante das adversidades? Você é impaciente? Descontentes, os hebreus reclamaram e brigaram com Moisés, todavia eles não estavam brigando com Moisés, mas com o próprio Todo-Poderoso que os havia libertado da escravidão. Como evitar a impaciência e as dissensões? Mantendo viva a chama da fé e procurando ser cheio do Espírito Santo. A fé nos faz ver o impossível, pois é “o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1) e o Espírito Santo nos ajuda a sermos pacientes e a fugirmos das dissensões.
Subsídio etimológico:
“Paciência, hyponome, literalmente, permanência em baixo de (formado de hypo, ‘em baixo de’, e meno,ficar’), ‘paciência’. A paciência, que só desenvolve nas provas (Tg 1.2), pode ser passiva, ou seja, igual a ‘tolerância, resignação’, como: (a) nas provas em geral (Lc 21.19; Mt 24.13; Rm 12.12; (b) nas provas que sobrevêm ao serviço no Evangelho (2 Co 6.4; 12.2; 2 Tm 3.10); (c) sob castigo, que é a prova considerada a vir da mão de Deus, nosso Pai (Hb 12.7); (d) sob aflições imerecidas (1 Pe 2.20); ou ativa, ou seja, igual a ‘persistência, perseverança’, como: (e) ao fazer o bem (Rm 2.7); (f) na produção de frutos (Lc 8.15); (g) no correr a corrida proposta (Hb 12.1).
A paciência aperfeiçoa o caráter cristão (Tg 1.4), e a participação na paciência de Jesus é, portanto, a condição na qual os crentes virão a ser admitidos a reinar com Ele (2 Tm 2.12; Ap 1.9). Para esta paciência, os crentes são ‘corroborados em toda fortaleza’ (Cl 1.11), ‘pelo seu Espírito no homem interior” (Ef 3.16) (Dicionário Vine: O Significado exegético das palavras do Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 842).
“Paciência, hyponome, literalmente, permanência em baixo de (formado de hypo, ‘em baixo de’, e meno,ficar’), ‘paciência’. A paciência, que só desenvolve nas provas (Tg 1.2), pode ser passiva, ou seja, igual a ‘tolerância, resignação’, como: (a) nas provas em geral (Lc 21.19; Mt 24.13; Rm 12.12; (b) nas provas que sobrevêm ao serviço no Evangelho (2 Co 6.4; 12.2; 2 Tm 3.10); (c) sob castigo, que é a prova considerada a vir da mão de Deus, nosso Pai (Hb 12.7); (d) sob aflições imerecidas (1 Pe 2.20); ou ativa, ou seja, igual a ‘persistência, perseverança’, como: (e) ao fazer o bem (Rm 2.7); (f) na produção de frutos (Lc 8.15); (g) no correr a corrida proposta (Hb 12.1).
A paciência aperfeiçoa o caráter cristão (Tg 1.4), e a participação na paciência de Jesus é, portanto, a condição na qual os crentes virão a ser admitidos a reinar com Ele (2 Tm 2.12; Ap 1.9). Para esta paciência, os crentes são ‘corroborados em toda fortaleza’ (Cl 1.11), ‘pelo seu Espírito no homem interior” (Ef 3.16) (Dicionário Vine: O Significado exegético das palavras do Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 842).
Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
1 TARANTINO, Mônica. Quando a ansiedade vira doença. Isto É. São Paulo, junho de 2016. Disponível em:
Fonte: http://licoesbiblicas.com.br/index.php/2014-11-13-19-35-17/subsidios/lb-adultos/524-licao-28.html
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