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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Comentário Escola Bíblica - Lição 9

Fidelidade, Firmes na Fé
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I-O SIGNIFICADO DE FIDELIDADEII-IDOLATRIA E HERESIA: UM PERIGO À FIDELIDADE
III-SEJAMOS FIÉIS ATÉ O FIM 
CONCLUSÃO

Na lição de número 9, estudaremos a fidelidade, contrapondo com a idolatria, uma das obras da velha natureza. Fidelidade é uma característica daquele que é fiel, leal e que demonstra zelo pelo Senhor. Lealdade também está relacionada à fé, pois são duas palavras cognatas, ou seja, vem da mesma raiz. Podemos definir fé como o “firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). É a confiança que temos em Deus. Porém, o significado da palavra fé é amplo. Por isso, é importante destacar alguns aspectos da fé:
a) Fé natural – “Confiança desenvolvida em virtude da íntima comunhão que o crente mantém com o Espírito Santo (Gl 5.22). É uma fé constante e regular que independe das circunstâncias (Hb 3.17,18). Não é uma fé miraculosa; ela nasce como resultado de um relacionamento com o Senhor Jesus.”1
b) Fé salvadora – “Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a Cristo como o nosso único e suficiente Salvador (Jo 3.16). Ao contrário da fé natural, que brota através do labor filosófico, a fé salvadora só há de nascer no coração humano através da pregação do Evangelho (Rm 10.13). Sem a mensagem da cruz, não pode haver fé salvadora.2
c) Dom da fé – “Capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo, através da qual o crente é levado a exercer a fé de maneira extraordinária (1 Co 12.9; 13.2), visando a expansão do Reino de Deus. O dom da fé induz o crente a fazer grandes petições, e a receber, de igual modo, grandes respostas. Esse carisma porém, não é para ser utilizado em favor de quem o possui; deve visar, antes de mais nada, à expansão do Reino de Deus”.3
d) Fruto da fé – Confiança desenvolvida em virtude da íntima comunhão que o crente mantém com o Espírito Santo (Gl 5.22). É uma fé constante e regular que independe das circunstâncias. Não é uma fé miraculosa; ela nasce como resultado de um singular relacionamento com o Senhor Jesus.”4
Essas definições nos ajudam a compreender que a fidelidade, fruto do Espírito, abrange a ideia de lealdade, sinceridade e integridade. A fé é o antídoto que nos preserva da idolatria.
Idolatria não se fere somente a imagens de escultura, mas é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus em nossos corações. A palavra idolatria é oriunda de eidolon, e latreia, “serviço sagrado, culto, adoração. Tal prática é pecaminosa e quem a comete está roubando e negando a soberania de Deus. Por isso, o primeiro dos Dez Mandamentos é “não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20.3). Os quatro primeiros mandamentos são uma referência ao nosso relacionamento com Deus e segundo o Comentário Bíblico Moody “o primeiro mandamento resguarda a unidade de Deus, o segundo a sua espiritualidade, e o terceiro sua divindade ou essência”. 
Para mostrar o quanto a idolatria é prejudicial à fé cristã, copia no quadro o esquema abaixo e leia com os alunos as referências.
Deus proíbe a fabricação de ídolos e deuses de fundição
Lv 19.4
A adoração a Deus deve ser sem imagens e sem figuras
Dt 4.12
Somente Deus deve ser adorado e a Ele devemos servir
Mt 4.10
Deus é espírito e deve ser adorado em espírito e em verdade
Jo 4.24

Deus não habita em templos feitos por mãos humanas
At 17.24,25
O combate à idolatria é mantido pelo apóstolo João
1 Jo 5.21
(Extraído de SOARES, Esequias. Os Dez Mandamentos: Valores divinos para uma sociedade em constante mudança. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 27).

Sugestão didática:
Explique aos alunos que o primeiro mandamento divino ensinava aos israelitas quanto à idolatria. Eles eram o povo escolhido por Deus para revelá-Lo às demais nações pagãs que estavam ao redor. Por isso, deveria adorar somente a Ele de todo o coração a fim de que todas as nações soubessem que o Todo-Poderoso é único. O povo de Deus jamais poderia esquecer que quem os resgatou da escravidão do Egito foi o Senhor. Agora suas vidas pertenciam não mais a Faraó, mas ao Criador e Libertador. Explique aos alunos que assim como Deus libertou Israel e tornou-se o seu Senhor, Jesus Cristo nos redimiu e nos libertou mediante o seu sacrifício na cruz. Agora pertencemos a Ele e devemos adorá-Lo em espírito e em verdade (Jo 4. 23).
Material: Figura de revistas usadas: casa, carro, filhos, líderes evangélicos, crianças.
Procedimento: Mostre as figuras, uma a uma, para a sua turma. Pergunte se estas figuras têm relação com idolatria. Incentive a participação e ouça os alunos. Em seguida pergunte: “O que é idolatria?” Ouça os alunos com atenção. Diga que idolatria é o amor excessivo por alguma pessoa ou objeto. Mostre a figura da casa e explique que sua casa pode se tornar um ídolo. Seu carro também pode se tornar um ídolo. (Mostre todas as figuras dizendo que podem se tornar ídolos.) Qualquer coisa que tome o lugar de Deus em nossos corações é idolatria. Muitos, erroneamente, pensam que idolatria é adorar somente imagens. Mostre que Deus tem aversão à idolatria, por isso encontramos várias referências tanto no Antigo como em o Novo Testamento que nos mostram que precisamos evitá-la. Conclua lendo com seus alunos os seguintes textos bíblicos: Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2 Rs 17.35,37,38; 1 Co 10.7,14; Cl3.5; Ap 22.15.

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
1 ANDRADE, Corrêa de. Dicionário Teológico. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 157.
2 Ibidem. 1999, p. 157.
3 Ibidem. 1999, p. 156.
4 Ibidem. 1999, p. 156.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Comentário Escola Bíblica - Lição 7

Benignidade: Um Escudo Protetor contra as Porfias
1° Trimestre de 2017




INTRODUÇÃO
I- A BENIGNIDADE FUNDAMENTA-SE NO AMOR
II- A PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
III-REVISTAMO-NOS DE BENIGNIDADE


terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Comentário da Escola Bíblica - Lição 6

Paciência: Evitando as Dissensões
1° Trimestre de 2017

INTRODUÇÃO
I-PACIÊNCIA, ATO DE RESISTÊNCIA À ANSIEDADE
II-DISSENSÕES, RESULTADO DA IMPACIÊNCIA
III-PACIÊNCIA, PROVA DE ESPIRITUALIDADE E MATURIDADE CRISTÃ

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Comentário da Escola Bíblica - Lição 4

Alegria, fruto do Espírito; inveja, hábito da velha natureza 
1° Trimestre de 2017
INTRODUÇÃO
I-INTRODUÇÃOII-ALEGRIA, FELICIDADE INTERIOR
III-INVEJA, O DESGOSTO PELA FELICIDADE ALHEIA
IV-A ALEGRIA DO ESPÍRITO É PARA SER VIVIDA
V-CONCLUSÃO

Prezado professor, já estudamos a respeito do que são as obras da carne e o fruto do Espírito, o propósito do fruto do Espírito e o perigo das obras da carne. A partir da lição do próximo domingo, estudaremos de modo mais específico um aspecto do fruto do Espírito em oposição as obras da carne.
Na lição do dia 22 temos duas palavras-chave: alegria e inveja. É importante que você e seus alunos conheçam a definição destes vocábulos para que tenham uma compreensão melhor da lição. No hebraico a palavra alegria é sãmah e segundo o dicionário Vine1, significa uma emoção espontânea ou felicidade extrema. No grego a palavra é euphrainõ e significa estar feliz, regozijar-se, tornar-se alegre. É importante ressaltar que esta felicidade não é uma emoção passageira, resultado de um aumento de salário, uma premiação, a compra da casa própria, a posse de bens materiais ou do uso de alguma medicação. Essa alegria é produzida pelo Espírito Santo em nosso interior e vem diretamente de Deus, pois somente Ele é a fonte e a origem do verdadeiro contentamento. Vivemos em uma sociedade materialista e consumista, onde as pessoas associam alegria e bem-estar a compra de bens. Quando não se é possível (em tempos de crise econômica) comprar ou esse ato já não proporciona “felicidade”, muitos partem para o uso (indevido) dos remédios. Na década de 80 surgiu um medicamento chamado “prozac”. Ele foi considerado a pílula da felicidade. Logo depois veio à “fluoxetina” com a promessa de ajudar as pessoas a se sentirem alegres e motivadas. Sabemos que algumas pessoas, em especial as que sofrem de depressão, até precisam fazer uso desse tipo de medicação, mas não podemos nos deixar enganar: droga alguma é capaz de nos fazer realmente felizes. Nossa alegria vem de dentro para fora e é resultado da nossa comunhão com Deus, mediante a sua infinita graça. Jesus declarou que no mundo teríamos aflições (tristezas) (Jo 16.33), mas Ele também prometeu que daria uma alegria permanente aos súditos do Reino e que essa alegria não seria circunstancial.
O texto utilizado na Leitura Bíblica em Classe da lição (Jo 16.20-24) é parte de um diálogo entre Jesus e seus discípulos. Parece que a fala do Mestre nos versículos 17 e 18 deixam os discípulos confusos. Então, Jesus explica que ao presenciar a sua morte, eles ficariam tristes e desolados enquanto o mundo (os pecadores sobre o engano de Satanás) se alegraria. Mas, a tristeza dos discípulos seria momentânea e iria durar somente até a sua ressurreição, que ocorreu no terceiro dia. Nos versículos 21 e 22 Jesus se utiliza de uma ilustração, bem conhecida de todos, a respeito de dor e alegria para que não houvesse mais dúvidas a respeito do que estava sendo ensinando. Continuando com o diálogo e ensino, nos versículos 23 e 24, o Mestre instrui a respeito do orar em seu nome ao Pai. Os discípulos ainda não tinham ouvido nada a esse respeito, e nem mesmo orado a Deus em nome do Filho. Jesus esclarece que as orações em seu nome seriam ouvidas e atendidas: “tudo o que pedirdes em meu nome”. Contudo, segundo o Comentário Bíblico Pentecostal1, ‘“tudo” não é um cheque em branco. Jesus está exortando-os a pedir o Espírito; é Ele quem trará alegria. Jesus dará o Espírito, e eles o receberão”.
Em oposição à alegria do Espírito, veremos a inveja, ou seja, a tristeza, a dor, diante do sucesso e dos bens que o próximo possui. O invejoso deseja intensamente possuir o que o outro tem. Ele também fica pesaroso diante da felicidade de outrem. Tem pessoas que até choram com a dor do outro, mas se incomodam com a felicidade alheia. Como você se sente diante das conquistas e alegria do próximo?
Atualmente, as redes sociais têm ajudado a disseminar a inveja. Uma pesquisa recente, realizada por uma empresa russa de segurança digital, comprova que as redes sociais não somente aproxima as pessoas, mas também promovem a inveja e a tristeza. Pois, nas redes sociais, todos estão sempre felizes, arrumados, bem vestidos, em lugares especiais, etc. Os “amigos” virtuais, ainda que inconscientemente, ao verem as imagens passam a acreditar que suas vidas são ruins e querem ter o que o outro tem (cobiça, inveja). É claro que ninguém vai postar fotos limpando a casa, chorando, deprimido, ou seja, suas lutas e dores, o que passa a ideia de que vidas dos outros é o que diríamos “um mar de rosas”. Também tem aqueles que gostam de ostentar, exibir seus bens, pois segundo eles gera prestigio e mais ascensão social, porém essas pessoas estão de alguma forma contribuindo para o aumento da cobiça e da inveja. Por isso, temos visto tantas pessoas emocionalmente e espiritualmente doentes.
A Palavra de Deus recomenda que sejamos cheios do Espírito Santo para que não venhamos dar lugar as obras da carne (Gl 5.16). Sabemos que a inveja procede da nossa velha natureza pecaminosa. Precisamos nos encher constantemente do Espírito Santo para que possamos ter uma vida santa e justa, livre do pecado. Deus nos chamou para uma vida de santidade e pureza, por isso cuidado com o grave pecado que não deveria jamais encontrar lugar no coração dos crentes: a inveja. A Bíblia declara que os que cometem tais coisas, se não se arrependerem, “não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21).

SUGESTÃO DIDÁTICA:
Faça no quadro o esquema abaixo. Utilize-o para mostrar o que é a verdadeira alegria e a sua origem. Discuta com os alunos os tópicos.
 1. Salvação
 2. Atos poderosos de Deus.
 3. Espírito Santo. 
 4. A presença de Deus.
 5. A bênção de Deus.
Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14.ed.Rio de Janeiro: 2011, pp. 33, 385
2 Comentário Bíblico Pentecostal. Vol I. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 591.

Por Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.